Será que conheço e continuarei reconhecendo meu filho com o passar dos anos?

Foram vários dias pensando naquela mãe. Vários dias refletindo sobre as suas palavras. Refiro-me à mãe do fã que protagonizou uma cena de novela com uma apresentadora famosa. O que leva uma mãe a ser tão surpreendida com um ato repentino de seu filho? Seria algo repentino ou ela ignorou os sinais? Quais os “nossos pecados” como pais?

É exatamente essa reflexão que pretendo promover. Um jovem por volta dos trinta anos foi um dia uma criança e um adolescente. Todas as nossas atitudes paternas contribuíram de alguma forma para alertar (porém sem sermos ouvidos), camuflar (omissão) ou exacerbar suas atitudes. Um homem de trinta anos já é capaz de responder por seus atos, mas vamos voltar lá na infância. Não me refiro à infância desse desconhecido, mas irei refletir sobre o nosso papel de pais na infância de nossos filhos.

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Amizades Problemáticas

Recebi um pedido de escrita com o tema “Amizades Problemáticas”. Achei interessante. Adoro refletir sobre esse tema.

Temos uma tendência a olhar o outro e deixar de nos olhar ou olhar os nossos filhos. Atribuímos a terceiros a mudança de comportamento dos nossos filhos.

Acredito sim que sofremos influências. É evidente que adquirimos hábitos, linguagem, comportamentos quando nos relacionamos com pessoas e ambientes. Isso ocorre com adultos, imagine com crianças e adolescentes.

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Depressão na adolescência

Tenho recebido muitos laudos de adolescentes acometidos pela depressão. É claro que isso gera um efeito imediato em suas relações sociais, familiares e escolares. As consequências da depressão nos jovens aparecem de formas variadas – afinal, cada um apresenta-se em um estágio, de acordo com o grau de gravidade.

As falas são bem recorrentes. Esses adolescentes retratam uma mudança significativa em sua percepção do eu, uma distorção considerável da autoimagem e muita reclusão social. Sentem-se não compreendidos e pressionados.

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Educando meninas em pleno século XXI

Na semana passada postei um artigo falando sobre a educação de meninos nos dias de hoje. Agora, quero refletir com vocês sobre o educar meninas em pleno século XXI e com tudo o que ele oferece.

A chegada de uma menina sempre encanta a família. Logo os vestidos e os laços vão aparecendo em seu closet e o incentivo de se enfeitar e portar-se como princesa é discurso certo dos familiares. Mas será que este modelo de ser uma princesa é o ideal nos dias de hoje? E o que é ser princesa? Os pais, focados em seus sonhos e modelos, acabam por impor uma série de caminhos que muitas vezes não irão corresponder ao perfil e desejo da filha.

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Sou pai/mãe de um menino!

Existe diferença entre a criação de menino e menina? Você já parou para pensar sobre isso? Quero refletir sobre o que temos ensinado aos nossos meninos. São tantos acontecimentos atualmente que percebo as famílias voltadas para a reflexão de qual tem sido a sua colaboração na criação dos filhos.

Falando em meninos posso destacar com tranquilidade que ao receber a notícia da chegada de um garotinho à família, vários comentários já começam a surgir entre os familiares. Comentários que só são feitos ao gênero masculino: “Segurem as cabritas que o bode chegou”; “Mais um sacudo para honrar a família”; “Já temos o nosso time de futebol com esse artilheiro”, entre tantas outras frases de comemoração entre os membros do mesmo sexo da família.

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Será que conheço e continuarei reconhecendo meu filho com o passar dos anos?

Foram vários dias pensando naquela mãe. Vários dias refletindo sobre as suas palavras. Refiro-me à mãe do fã que protagonizou uma cena de novela com uma apresentadora famosa. O que leva uma mãe a ser tão surpreendida com um ato repentino de seu filho? Seria algo repentino ou ignorou os sinais? Quais os “nossos pecados” como pais?

É exatamente esta reflexão que pretendo promover. Um jovem por volta dos trinta anos foi um dia uma criança e um adolescente. Todas as nossas atitudes paternas contribuíram de alguma forma para alertar (porém sem sermos ouvidos), camuflar (omissão) ou exacerbar suas atitudes. Um homem de trinta anos já é capaz de responder por seus atos, mas vamos voltar lá na infância. Não me refiro à infância deste desconhecido, mas irei refletir sobre o nosso papel de pais na infância de nossos filhos.

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