Será que conheço e continuarei reconhecendo meu filho com o passar dos anos?

Foram vários dias pensando naquela mãe. Vários dias refletindo sobre as suas palavras. Refiro-me à mãe do fã que protagonizou uma cena de novela com uma apresentadora famosa. O que leva uma mãe a ser tão surpreendida com um ato repentino de seu filho? Seria algo repentino ou ignorou os sinais? Quais os “nossos pecados” como pais?

É exatamente esta reflexão que pretendo promover. Um jovem por volta dos trinta anos foi um dia uma criança e um adolescente. Todas as nossas atitudes paternas contribuíram de alguma forma para alertar (porém sem sermos ouvidos), camuflar (omissão) ou exacerbar suas atitudes. Um homem de trinta anos já é capaz de responder por seus atos, mas vamos voltar lá na infância. Não me refiro à infância deste desconhecido, mas irei refletir sobre o nosso papel de pais na infância de nossos filhos.

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Criança furta? O que fazer quando a minha criança chega em casa com algo que não é seu?

Existe uma fase na vida da criança em que ela sente a necessidade de saciar seus desejos: a fase do eu; do “tudo é meu”. É exatamente neste período que, muitas vezes, ela leva para casa algo que não lhe pertence: uma boneca da coleguinha, um apontador, um enfeite de cabelo, um carrinho. O primeiro alerta que quero fazer é que ela não possui nenhuma noção de FURTO e, diante disso, devemos deixar de lado o nosso desespero recheado de medos e julgamentos e agir com naturalidade.

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