“Eu prefiro amigos virtuais, Fabíola!”

Assim começou o diálogo com uma jovem de apenas 12 anos. Como assim prefere amigos virtuais? Ela tem amigos virtuais aos 12 anos? Preocupei. Grudei meu olhar nela e prestei atenção em cada palavra. Ela prefere amigos virtuais, mas estava aqui comigo sedenta de vontade falar e adorava quando eu a tocava.

A narrativa foi longa. Ela não se cansava. Ofereci água para ver se tinha uma pausa, porém a danadinha falava sem parar. E o que tanto falava? Então, estava confusa. Embora iniciara com a fala afirmando que preferia amigos virtuais, na verdade, sentia-se tão sozinha e desejosa de ter amigos presenciais. Pode isso? A maior queixa era a perda da confiança das amigas. Não conseguir lidar com o afastamento.

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O WhatsApp invadiu o ambiente escolar

Desde que surgiu mais este recurso digital, as escolas precisaram aprender a lidar com os benefícios e malefícios gerados por ele. Uma rede que proporciona contatos e trocas de ideias e informações. Surgiram grupos de família, trabalho, colegas das antigas, vizinhos e até mães e pais da escola dos filhos. Inicialmente com a alegria de reviver velhas histórias, aproximar parentes e criar vínculos com as mães dos amigos dos filhos. Até aí parece tudo natural e normal.

Na mesma rapidez que chegou, trouxe a dependência de muitos. E como tudo que é novo em nossas vidas, percebemos o desequilíbrio de várias pessoas em utilizar esta ferramenta de forma saudável. A ausência de regras e muitas vezes a falta de bom senso começou a gerar um certo desconforto nos membros que participam dos grupos diversos. Relatos de desavenças familiares e afastamentos de amigos são bem comuns após esta novidade de aproximação.

E como isso afetou a instituição escolar?

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