“Eu prefiro amigos virtuais, Fabíola!”

Assim começou o diálogo com uma jovem de apenas 12 anos. Como assim prefere amigos virtuais? Ela tem amigos virtuais aos 12 anos? Preocupei. Grudei meu olhar nela e prestei atenção em cada palavra. Ela prefere amigos virtuais, mas estava aqui comigo sedenta de vontade falar e adorava quando eu a tocava.

A narrativa foi longa. Ela não se cansava. Ofereci água para ver se tinha uma pausa, porém a danadinha falava sem parar. E o que tanto falava? Então, estava confusa. Embora iniciara com a fala afirmando que preferia amigos virtuais, na verdade, sentia-se tão sozinha e desejosa de ter amigos presenciais. Pode isso? A maior queixa era a perda da confiança das amigas. Não conseguir lidar com o afastamento.

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Encarando a pedofilia. Como entender e prevenir?

Todo dia o assunto vem à tona. Parece que os casos aumentaram. Será? As notícias circulam mais e chegam os casos até os nossos ouvidos/lares. Acontece que cada vez mais nos assustamos com ocorrências graves de abuso sexual de crianças. Percebo pessoas confusas pela maneira como o assunto é tratado nos veículos de comunicação.

Muitos estudos já foram e têm sido feitos a respeito. O desejo de se compreender o fenômeno da pedofilia tanto do ponto de vista biológico quanto do social é intenso. Baseada em minha monografia do curso de Terapia de Família e Casais e nos atendimentos que tenho feito cujo tema foi esse, proponho um pensar sobre as consequências emocionais, sociais e físicas que milhares de crianças sofrem anos a fio.

Começo por alertar que o abusador pode estar ao lado, mas que também nem todo abusador é um pedófilo, e nem todo pedófilo é um abusador. Confuso? Vamos lá!

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Quando percebemos que nossos filhos internalizaram os valores que ensinamos?

Estou com conflito moral?” A mãe escuta, tenta entender e responde: “Oi?” (Tenta ganhar tempo). Uma surpresa imediata a invade e uma interrogação preenche todo o seu ser: “O que virá da boca desse menino?”

Refeita, fingindo naturalidade, ela pergunta ao filho: “O que te angustia, meu filho?”.

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Em Maracajá, avança projeto Tablets na Escola

Os acadêmicos do curso de Tecnologia da Informação, do campus da UFSC de Araranguá, que vão acompanhar a implantação do projeto “Tablets na Escola”, na rede municipal de ensino de Maracajá (Santa Catarina), devem concluir na próxima semana a preparação dos 700 tablets adquiridos pela administração municipal que passarão a ser usados por todos os estudantes de ensino fundamental das três escolas municipais.

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O que nossos filhos estão aprendendo sobre o amor?

O que nossos filhos estão aprendendo sobre os diversos tipos de amor: amor de amigo, amor de irmão, amor de primo, amor de mãe, amor de pai, amor de vizinho, amor de avó, amor de avô, amor de amor?

Encontrei uma criança com ar de muito preocupada. Sentei perto e “puxei um papo”. Aos poucos fui conquistando sua simpatia e segurança e ela revelou a sua preocupação. Estava encucada e pensativa se ela era homossexual. Perguntei o que sabia sobre homossexualidade e, aos 10 anos, ela me deu uma aula. Diante do conceito oferecido por ela, perguntei o que a fazia pensar que era homossexual e, aflita, me disse: “amo minha melhor amiga”.

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Educando meninas em pleno século XXI

Na semana passada postei um artigo falando sobre a educação de meninos nos dias de hoje. Agora, quero refletir com vocês sobre o educar meninas em pleno século XXI e com tudo o que ele oferece.

A chegada de uma menina sempre encanta a família. Logo os vestidos e os laços vão aparecendo em seu closet e o incentivo de se enfeitar e portar-se como princesa é discurso certo dos familiares. Mas será que este modelo de ser uma princesa é o ideal nos dias de hoje? E o que é ser princesa? Os pais, focados em seus sonhos e modelos, acabam por impor uma série de caminhos que muitas vezes não irão corresponder ao perfil e desejo da filha.

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