Ensino Médio: o aprimoramento do educando como pessoa humana

Como definido na Introdução da BNCC, o Ensino Médio deve atender às necessidades de formação geral indispensáveis ao exercício da cidadania e construir aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea.

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As tecnologias digitais e a computação

A contemporaneidade é fortemente marcada pelo desenvolvimento tecnológico. Tanto a computação quanto as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) estão cada vez mais presentes na vida de todos, não somente nos escritórios ou nas escolas, mas nos nossos bolsos, nas cozinhas, nos automóveis, nas roupas etc. Além disso, grande parte das informações produzidas pela humanidade está armazenada digitalmente. Isso denota o quanto o mundo produtivo e o cotidiano estão sendo movidos por tecnologias digitais, situação que tende a se acentuar fortemente no futuro.

Essa constante transformação ocasionada pelas tecnologias, bem como sua repercussão na forma como as pessoas se comunicam, impacta diretamente no funcionamento da sociedade e, portanto, no mundo do trabalho. A dinamicidade e a fluidez das relações sociais – seja em nível interpessoal, seja em nível planetário – têm impactos na formação das novas gerações. É preciso garantir aos jovens aprendizagens para atuar em uma sociedade em constante mudança, prepará-los para profissões que ainda não existem, para usar tecnologias que ainda não foram inventadas e para resolver problemas que ainda não conhecemos. Certamente, grande parte das futuras profissões envolverá, direta ou indiretamente, computação e tecnologias digitais.

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A progressão das aprendizagens essenciais do Ensino Fundamental para o Ensino Médio

O conjunto das competências específicas e habilidades definidas para o Ensino Médio concorre para o desenvolvimento das competências gerais da Educação Básica e está articulado às aprendizagens essenciais estabelecidas para o Ensino Fundamental. Com o objetivo de consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral, atende às finalidades dessa etapa e contribui para que os estudantes possam construir e realizar seu projeto de vida, em consonância com os princípios da justiça, da ética e da cidadania.

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A Nova Estrutura do Ensino Médio

O currículo do Ensino Médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber:
I. linguagens e suas tecnologias;
II. matemática e suas tecnologias;
III. ciências da natureza e suas tecnologias;
IV. ciências humanas e sociais aplicadas;
V. formação técnica e profissional (LDB, Art. 36).

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A BNCC do Ensino Médio

O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito público subjetivo de todo cidadão brasileiro. Entretanto, a realidade educacional do País tem mostrado que essa etapa representa um gargalo na garantia do direito à educação. Para além da necessidade de universalizar o atendimento, tem-se mostrado crucial garantir a permanência e as aprendizagens dos estudantes, respondendo às suas demandas e aspirações presentes e futuras.

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As 10 Competências Gerais da BNCC

Para assegurar os direitos de aprendizagem dos estudantes da Educação Básica, a Base Nacional Comum Curricular foi estruturada em competências. Mas o que são consideradas competências?

Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza”.

Vamos conhecê-las?

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Afinal, o que é a BNCC?

 

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.

Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil.

A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

O documento está estruturado em:

Textos introdutórios (geral, por etapa e por área);

Competências gerais que os alunos devem desenvolver ao longo de todas as etapas da Educação Básica;

Competências específicas de cada área do conhecimento e dos componentes curriculares;

Direitos de Aprendizagem ou Habilidades relativas a diversos objetos de conhecimento (conteúdos, conceitos e processos) que os alunos devem desenvolver em cada etapa da Educação Básica — da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Na próxima semana, explicaremos como funciona a orientação por competências e como implementar na sua escola.

Fonte: Base Nacional Comum Curricular
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

Tecnologia promove uma gestão escolar mais democrática

O que começou como uma pesquisa sobre o uso de tablets
se tornou um movimento que abriu a gestão do colégio paulistano
Dante Alighieri à participação estudantil

 

Em 2011, o desafio de Valdenice Minatel, que atuava então coordenadora de tecnologia do colégio Dante Alighieri, na capital paulista, era integrar os tablets em sala de aula. “Para esse projeto piloto, eu organizei um grupo focal de pesquisa com os alunos. Queria entender a visão deles sobre o uso da tecnologia”, recorda Valdenice, que hoje é a diretora pedagógica da instituição. “A experiência foi um divisor de águas para mim. Percebi que não poderia ser gestora sem ter os alunos contribuindo sempre”.

A partir dessa experiência positiva, a escola inaugurou seu Comitê Gestor de Tecnologia, formado só por alunos. O Comitê já completou sete anos de trabalho. A participação nele é voluntária e aberta a todos estudantes do ensino médio. As reuniões acontecem uma vez por semana, no contraturno, mas quem não tem disponibilidade de comparecer no horário pode participar no grupo de Whatsapp do comitê.

“Todos ali são muito comprometidos, querem contribuir. Tem até ex-alunos participando – um deles agora faz Direito, gosta de direito digital e, assim, contribui com outro olhar”, conta a diretora. Além de fazer propostas e tomar decisões, os membros do comitê ficam também responsáveis por disseminar o que foi discutido.

Para a escola, as vantagens práticas em manter esse time de alunos colaborando constantemente são bem claras. “Digo que eles são meus hackers, meus consultores. Há duas semanas, um aluno descobriu um problema em um aplicativo que embarcamos nos Ipads. Imediatamente enviamos um comunicado para todos os alunos. Isso dá uma agilidade enorme para a escola”, afirma.

Transformação democrática
A criação do Comitê de Tecnologia teve reverberações profundas na dinâmica escolar. “A gente começa discutindo tecnologia e acaba discutindo toda a escola, porque está tudo relacionado”, diz Valdenice. A gestão foi ficando dia a dia mais democrática.

Para ampliar os fóruns de participação, há três anos o Dante instituiu os Comitês de Representação Discente para o ensino médio e 9°. ano do fundamental. Os mais novos começam o exercício da participação em rodas de conversa mensais. “Eles nos dão a possibilidade de colocar todo mundo que faz a escola para pensar a escola. Afinal, somos todos participantes desse organismo vivo”, afirma a diretora.

(da Redação da BETTEDUCAR)

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Somos uma família, papai

Cansada de ver os pais em conflito, percebendo o clima existente entre os pais, Laura resolve agir. Em uma atitude inesperada e repentina, a pequena menina de 3 anos pega na mão da mãe e a leva até o pai. Une as mãos dos pais às dela e diz: “Nós formamos uma família. Não briguem. ”

O que levou essa criancinha a agir assim? Com certeza, ela já tem bem arraigado o conceito de família. Com certeza, também, é uma criança que conhece o amor através dos próprios pais. Percebendo que a harmonia estava comprometida, saiu em uma ação pró-ativa espetacular e neutralizou o clima. Fez com que os pais parassem para pensar sobre o que estava acontecendo e se realmente era esse o caminho.

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Eu não sou mais virgem

Uma garotinha de 12 anos. Apenas 12 anos… Classe social elevada, família religiosa, participa de um grupo de jovens, faz um curso para aquisição de uma segunda língua, matriculada em uma escola de referência. Por que estou relatando tudo isso? Porque o preconceito aponta que essa situação só ocorre em uma classe social desfavorecida, em um lar desajustado.
A garotinha, para mim, uma criança, chega até o meu consultório com o nariz empinado, uma fala arrogante e um olhar desafiador. Fico observando essa postura e procurando entender o que há por trás. O fato narrado da perda da virgindade é a consequência, me interesso pela causa. O que levou essa criança a ter uma experiência sexual tão jovem e ainda anunciar a todos que convivem com ela? Esse era meu foco.

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