Recebi os pais, que foram pontuais. Percebia que estavam ansiosos pelo encontro. A educação da família vem de berço. Os pais são muito educados, receberam uma educação recheada de valores, ética e princípios e, por isso, Gabriel me encantou. Ele tinha de onde puxar.
Começamos a conversar. Percebi, a cada narrativa, a inquietude na cadeira do pai. A mãe, muito atenta, sempre foi uma fiel companheira da família.
Estava diante de um pai à moda antiga. Desses pais que desejamos muito nos dias de hoje. Aquele pai que coloca regras, que prepara o filho para vida, oferece a vara e ensina a pescar, sabe?
Não me sinto amado por um dos meus genitores…
De repente entra um jovem bonito, com uma postura educada e respeitosa: “Como vai a senhora? Desculpe o atraso.” Uma atitude muito bonita para um rapaz de 14 anos que veio ao meu encontro.
Perguntei se tinha noção do que faríamos na sessão. Ele disse que acreditava que eu poderia ajudá-lo a dominar a ansiedade e o estresse. Pensava em seus erros e atrapalhos. Culpava-se e culpava um dos seus genitores por ser reativo.
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Meus filhos falam palavrão quando estão na Internet
Nós nos assustamos com a linguagem utilizada por nossos filhos nas conversas virtuais. Parecem que não são os mesmos. Por que utilizam um linguajar tão chulo e vulgar?
Sabemos que nossos jovens possuem necessidade de estar em grupo, mas não devemos aceitar que eles adquiram hábitos ou esqueçam seus valores para se fazerem aceitos. E como agir quando percebermos que estão fazendo “qualquer negócio” só para fazer parte de um grupo?
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Não posso mais ser amiga delas
Pérola é uma adolescente com comportamentos bem característicos da fase: não aceitação do físico, dificuldades em lidar com o conteúdo interno, oscilação nas relações familiares/amizades e dificuldades com a escola.
Por causa do baixo rendimento, ela foi chamada para conversar pela direção escolar. O interesse em entender o que estava acontecendo era grande. Por que caiu tanto o rendimento? Onde está aquela aluna comprometida?
Um alerta para a importância da relação professor–aluno nas escolas
A relação estabelecida com educador é determinante, independentemente da faixa etária. Será que, como pais e educadores, estamos atentos a isso? Já parou para pensar que aprendemos apenas com quem autorizamos? Os professores têm sido autorizados a ensinar seus alunos?
Cada dia mais estamos cientes da importância do estudo acadêmico para os nossos pequenos. Acontece que ter consciência disso precisa ser um fator motivacional para lutar pela convivência saudável no ambiente de sala de aula. E o que temos visto nas escolas? Será que esta autorização e respeito que tanto proporcionam uma educação efetiva têm ocorrido?
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“Eu prefiro amigos virtuais, Fabíola!”
Assim começou o diálogo com uma jovem de apenas 12 anos. Como assim prefere amigos virtuais? Ela tem amigos virtuais aos 12 anos? Preocupei. Grudei meu olhar nela e prestei atenção em cada palavra. Ela prefere amigos virtuais, mas estava aqui comigo sedenta de vontade falar e adorava quando eu a tocava.
A narrativa foi longa. Ela não se cansava. Ofereci água para ver se tinha uma pausa, porém a danadinha falava sem parar. E o que tanto falava? Então, estava confusa. Embora iniciara com a fala afirmando que preferia amigos virtuais, na verdade, sentia-se tão sozinha e desejosa de ter amigos presenciais. Pode isso? A maior queixa era a perda da confiança das amigas. Não conseguir lidar com o afastamento.
Encarando a pedofilia. Como entender e prevenir?
Todo dia o assunto vem à tona. Parece que os casos aumentaram. Será? As notícias circulam mais e chegam os casos até os nossos ouvidos/lares. Acontece que cada vez mais nos assustamos com ocorrências graves de abuso sexual de crianças. Percebo pessoas confusas pela maneira como o assunto é tratado nos veículos de comunicação.
Muitos estudos já foram e têm sido feitos a respeito. O desejo de se compreender o fenômeno da pedofilia tanto do ponto de vista biológico quanto do social é intenso. Baseada em minha monografia do curso de Terapia de Família e Casais e nos atendimentos que tenho feito cujo tema foi esse, proponho um pensar sobre as consequências emocionais, sociais e físicas que milhares de crianças sofrem anos a fio.
Começo por alertar que o abusador pode estar ao lado, mas que também nem todo abusador é um pedófilo, e nem todo pedófilo é um abusador. Confuso? Vamos lá!
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“Minha filha falou em suicídio e eu me apavorei”
Tem sido muito frequente a fala de crianças e adolescentes sobre a descrença com a vida. Alguns verbalizam com muita tranquilidade, mas a maioria fica introspectiva, e muda, sutilmente, o comportamento. Mas o que fazer quando seu filho manifesta o desejo de se matar?
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Quando percebemos que nossos filhos internalizaram os valores que ensinamos?
Estou com conflito moral?” A mãe escuta, tenta entender e responde: “Oi?” (Tenta ganhar tempo). Uma surpresa imediata a invade e uma interrogação preenche todo o seu ser: “O que virá da boca desse menino?”
Refeita, fingindo naturalidade, ela pergunta ao filho: “O que te angustia, meu filho?”.
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Quando os verbos não são só importantes para a disciplina de Língua Portuguesa
As famílias estão reflexivas, quero acreditar. São muitos acontecimentos que nos fazem pensar sobre a importância da retomada da relação familiar. E hoje quero falar sobre alguns verbos aliados a relação familiar saudável.
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