São tantas mensagens trocadas pelos aplicativos sobre o papel da família e o papel da escola que fico até indignada. Como se, de repente, todo mundo entendesse de tudo. Cada um com o seu julgamento, apontamento ou diagnóstico. Uma confusão sem fim. Mas o que é mesmo que a escola faz?
O que nossos filhos estão aprendendo sobre o amor?
O que nossos filhos estão aprendendo sobre os diversos tipos de amor: amor de amigo, amor de irmão, amor de primo, amor de mãe, amor de pai, amor de vizinho, amor de avó, amor de avô, amor de amor?
Encontrei uma criança com ar de muito preocupada. Sentei perto e “puxei um papo”. Aos poucos fui conquistando sua simpatia e segurança e ela revelou a sua preocupação. Estava encucada e pensativa se ela era homossexual. Perguntei o que sabia sobre homossexualidade e, aos 10 anos, ela me deu uma aula. Diante do conceito oferecido por ela, perguntei o que a fazia pensar que era homossexual e, aflita, me disse: “amo minha melhor amiga”.
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Educando meninas em pleno século XXI
Na semana passada postei um artigo falando sobre a educação de meninos nos dias de hoje. Agora, quero refletir com vocês sobre o educar meninas em pleno século XXI e com tudo o que ele oferece.
A chegada de uma menina sempre encanta a família. Logo os vestidos e os laços vão aparecendo em seu closet e o incentivo de se enfeitar e portar-se como princesa é discurso certo dos familiares. Mas será que este modelo de ser uma princesa é o ideal nos dias de hoje? E o que é ser princesa? Os pais, focados em seus sonhos e modelos, acabam por impor uma série de caminhos que muitas vezes não irão corresponder ao perfil e desejo da filha.
Sou pai/mãe de um menino!
Existe diferença entre a criação de menino e menina? Você já parou para pensar sobre isso? Quero refletir sobre o que temos ensinado aos nossos meninos. São tantos acontecimentos atualmente que percebo as famílias voltadas para a reflexão de qual tem sido a sua colaboração na criação dos filhos.
Falando em meninos posso destacar com tranquilidade que ao receber a notícia da chegada de um garotinho à família, vários comentários já começam a surgir entre os familiares. Comentários que só são feitos ao gênero masculino: “Segurem as cabritas que o bode chegou”; “Mais um sacudo para honrar a família”; “Já temos o nosso time de futebol com esse artilheiro”, entre tantas outras frases de comemoração entre os membros do mesmo sexo da família.
Será que conheço e continuarei reconhecendo meu filho com o passar dos anos?
Foram vários dias pensando naquela mãe. Vários dias refletindo sobre as suas palavras. Refiro-me à mãe do fã que protagonizou uma cena de novela com uma apresentadora famosa. O que leva uma mãe a ser tão surpreendida com um ato repentino de seu filho? Seria algo repentino ou ignorou os sinais? Quais os “nossos pecados” como pais?
É exatamente esta reflexão que pretendo promover. Um jovem por volta dos trinta anos foi um dia uma criança e um adolescente. Todas as nossas atitudes paternas contribuíram de alguma forma para alertar (porém sem sermos ouvidos), camuflar (omissão) ou exacerbar suas atitudes. Um homem de trinta anos já é capaz de responder por seus atos, mas vamos voltar lá na infância. Não me refiro à infância deste desconhecido, mas irei refletir sobre o nosso papel de pais na infância de nossos filhos.
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Tarefa de casa: qual o seu verdadeiro objetivo?
Escolhi este tema porque percebo pais muito preocupados em como lidar com a tarefa de casa. Afinal, para que servem as tarefas de casa?
Primeiramente, a tarefa de casa é uma oportunidade de permitir o elo entre a família e a escola. Ela apenas ilustra o conteúdo que está sendo trabalhado. Digo “ilustra” porque a tarefa não consegue mostrar toda a riqueza do desenvolvimento do conteúdo realizado pelo professor. A tarefa de casa permite uma avaliação e a acomodação do aprendizado. Através da tarefa, o aluno perceberá se conseguiu apreender e poderá suscitar as dúvidas para a próxima aula.
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O celular e os adolescentes
Tecnologias novas assustam a sociedade. Foi assim com o rádio, a tevê e, agora, com as telas dos celulares.
Por Drauzio Varella, publicado em Carta Capital, coluna Saúde, 01/04/2018
Ano novo, vida nova. Será?
Tivemos um ano de 2017 cheio de incertezas e lamentações. Adultos correndo atrás do êxito profissional e financeiro. Instabilidade financeira e emocional. E onde entram as nossas crianças?
O estresse e a impaciência; a pressão e a exaustão; as expectativas e as frustrações perduraram ao longo dos últimos anos e na virada, as comemorações foram recheadas de desejo de um novo ciclo. Um novo ciclo como se tudo ficasse para trás, como um passe de mágica. Como dizem os adolescentes, virada de ano com problemas para trás, só que não. Viramos os anos e continuamos enfrentando as situações, mas com novas esperanças.
As consequências da pornografia no mundo infantil
É obrigação nossa proteger as crianças da exploração sexual e de todo conteúdo que antecipe uma fase ou as insira em um conceito distorcido sobre sexo. Sabemos que estamos vivendo um mundo onde as músicas, filmes, propagandas, novelas, estão propagando uma sensualidade e uma sexualidade intensa. E o que fazer diante disso?
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A busca do título de bons pais e suas consequências
Sentada em uma área de alimentação, um rapaz se aproxima de mim e logo se identifica como um pai interessado na criação dos filhos e, por isso, buscava leituras constantes e, entre elas, meus artigos. Agradeci e me coloquei pronta a ouvi-lo. Percebi que precisava falar.
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