Entra uma criança de 11 anos correndo em minha sala. “Tiaaaaaa, meu pai disse que cansou do Brasil e quer levar todo mundo para outro país. Eu não quero ir. Você pode me ajudar a convencer meus pais que o Brasil é bom?” Escutei, pensei e argumentei.
Como ajudar as meninas com a chegada da menstruação
“Tia Fabíola, eu estou sangrando. Estou com medo. Não queria que tivesse acontecido isso comigo. Sinto dores na barriga. Minha roupa está suja e estou com vergonha dos meus colegas. Quero ficar com você.”
Assim começou minha manhã após o período de recesso pascal. Uma criança de 10 anos muito assustada com a nova realidade: transição da puberdade para a adolescência.
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Meu filho tem sido provocado na escola
1ª Cena
– “Boa tarde, filho. Como foi a escola?
– Mamãe, me tira desta escola. Eu não quero ver ninguém de lá mais. Os garotos estão rindo de mim por causa do meu tênis. Eu vou jogar este tênis fora.
– Mas filho, você desejou tanto este tênis. Seu pai trouxe da última viagem para agradar você.
– Mãe, o eu gosto do tênis, mas virei piada na escola por causa dele.“
“Eu tenho um filho líder.” Será?
No momento que vivemos de estímulos exagerados, empurrando nossas crianças para a vida social, muitas vezes confundimos atitudes egoístas, birrentas, cheias de empáfia e exibicionismo com liderança.
Ao observar uma criança em um parque público, consegui ver, no semblante dos pais, a satisfação em ver seu filho “interagindo” com as outras crianças. Interagindo ou exigindo? Muitas vezes, exigindo obediências ao que ele propunha como brincadeira. Propunha ou mandava? Na verdade, os pais não percebiam que seu filho estava exercendo um autoritarismo desmedido e passava longe de ser um líder do grupo.
Não temos controle sobre nada, certo? Como preparar a sua criança para essa realidade?
Recebi um pai aflito por perceber que o filho tem experiências virtuais inesperadas. E para piorar, o filho se decepcionou. A criança tinha a impressão de que podia controlar suas ações e as ações do outro e deparou-se com a fragilidade ao perceber que não controlamos nada e muito menos alguém.
Pai e filho inertes na minha frente, buscando ajuda para lidar com a frustração. Pai, pela decepção de se perceber alheio ao que o filho fazia. Criança, apavorada por se ver refém de outra pessoa. Como ensinar a eles que a vida prega esta peça: pensamos que dominamos tudo, mas na verdade, não controlamos nada?
Preconceito: onde ele inicia?
Ouvir sobre ações preconceituosas, infelizmente, virou rotina nos ambientes sociais: família; igreja; escolas. Não há um único dia que não nos deparemos com frases, piadas e ações de exclusão e exposição. As inúmeras campanhas televisivas, digitais, projetos de conscientização sobre o bullying, leis criadas para coibir ainda não impediram atos tão dolorosos e maldosos. E qual a origem disso?
Apple confirma que intencionalmente provoca lentidão em iPhones mais antigos
A Apple confirmou a suspeita de muitos donos de iPhone ao revelar que intencionalmente torna o smartphone mais lento conforme o modelo envelhece.
A empresa confirmou ter feito mudanças por meio de atualizações do sistema operacional para lidar com a piora da bateria de íon-lítio e “oferecer a melhor experiência de performance para os consumidores”.
Veja notícia completa na BBC BRASIL, no GIZMODO e na MacMagazine
Violência: como falar sobre ela com as crianças?
A cada dia, tenho sido abordada por mães assustadas com as perguntas das crianças. “Mãe, o que é estupro?”, “Papai, por que ele bateu na esposa?”, “Mamãe, por que minha amiguinha bateu no Pedro e disse que se mexeu com uma, mexeu com todas?” As crianças são perspicazes e estão atentas a tudo o que aparece nos noticiários e nas mídias sociais. E, é claro, buscarão esclarecer aquilo que não entendem.
E como explicar para crianças tão pequenas as barbáries do cotidiano? O que fazer quando nos abordam, sem chocá-las ou amedrontá-las?
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“Mamãe, eu estou com medo…”
Esta foi a frase que ouviu de uma linda menina de 11 anos, cursando o 6º ano do Ensino Fundamental II. Ela estava se mostrando muito frágil diante do desafio desta nova etapa. Estava com medo do novo, dos desafios. Sentia-se completamente incapaz de vencer. E isso promovia uma sensação de que seu mundo desmoronasse às 7h30 da manhã.
E como agir com nossos filhos diante do medo e da insegurança de uma vida que se apresenta em vários ciclos? E lembrando que estes vários ciclos não trarão certeza de sucesso, mesmo dedicando-se com muito esforço? A criança apresentou uma crise e a família entrou em crise. “O que faço?”, dizia a mãe, com um olhar arregalado, como se me pedisse socorro.
Criança furta? O que fazer quando a minha criança chega em casa com algo que não é seu?
Existe uma fase na vida da criança em que ela sente a necessidade de saciar seus desejos: a fase do eu; do “tudo é meu”. É exatamente neste período que, muitas vezes, ela leva para casa algo que não lhe pertence: uma boneca da coleguinha, um apontador, um enfeite de cabelo, um carrinho. O primeiro alerta que quero fazer é que ela não possui nenhuma noção de FURTO e, diante disso, devemos deixar de lado o nosso desespero recheado de medos e julgamentos e agir com naturalidade.