De repente entra um jovem bonito, com uma postura educada e respeitosa: “Como vai a senhora? Desculpe o atraso.” Uma atitude muito bonita para um rapaz de 17 anos que veio ao meu encontro.
Perguntei se tinha noção do que faríamos na sessão. Ele disse que acreditava que eu poderia ajudá-lo a dominar a ansiedade e o estresse. Pensava em seus erros e atrapalhos. Culpava-se e culpava um dos seus genitores por ser reativo.
A conversa fluía sem muitas dificuldades. Ele sentia vontade de falar. Parecia que era a chance de tirar tudo o que apertava o peito e provocava nó na garganta.
Com serenidade e muita lucidez, ele traçou uma linha do tempo. A linha do tempo trouxe falas sofridas, doloridas e fortes, que escutou ao longo dos anos. Sentia-se humilhado e desconfirmado pela família. O sentimento de injustiça e raiva o afastava de seus pais.
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