Recebi os pais, que foram pontuais. Percebia que estavam ansiosos pelo encontro. A educação da família vem de berço. Os pais são muito educados, receberam uma educação recheada de valores, ética e princípios e, por isso, Gabriel me encantou. Ele tinha de onde puxar.
Começamos a conversar. Percebi, a cada narrativa, a inquietude na cadeira do pai. A mãe, muito atenta, sempre foi uma fiel companheira da família.
Estava diante de um pai à moda antiga. Desses pais que desejamos muito nos dias de hoje. Aquele pai que coloca regras, que prepara o filho para vida, oferece a vara e ensina a pescar, sabe?
Quando percebemos que nossos filhos internalizaram os valores que ensinamos?
Estou com conflito moral?” A mãe escuta, tenta entender e responde: “Oi?” (Tenta ganhar tempo). Uma surpresa imediata a invade e uma interrogação preenche todo o seu ser: “O que virá da boca desse menino?”
Refeita, fingindo naturalidade, ela pergunta ao filho: “O que te angustia, meu filho?”.
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O que as escolas ensinam?
São tantas mensagens trocadas pelos aplicativos sobre o papel da família e o papel da escola que fico até indignada. Como se, de repente, todo mundo entendesse de tudo. Cada um com o seu julgamento, apontamento ou diagnóstico. Uma confusão sem fim. Mas o que é mesmo que a escola faz?